Conto-te segredos de um mundo que não pode ser ouvido. Conto-te palavras, gestos que vimos, sentimentos que expressamos. Conto-te verdades nunca dantes reveladas, segredos esquecidos e que mais tarde provocaram ilusões. Sinto-me perdida no meio de tudo o que me rodeia, da escuridão da noite, da pura verdade que magoa com palavras doces. Fujo de tudo, escondo-me debaixo de um coração outrora magoado por mãos sedentas de paixão. A ti, conto-te as árvores, as flores, o céu azul e o mar imenso. Falo-te de promessas nunca cumpridas e esperanças nunca alcançadas.
É tarde. A noite escurece os meus sonhos, amolece as almas mais puras, e recorda a outros, o dia de voltarem a viver. A noite é tua, a noite pertence-nos.
Rasguei o passado para poder estar contigo. E tu apodreceste o teu para me veres.
Conto te-os meus medos, as minhas mágoas, a dor de pensar e de sentir quando não estás a meu lado. Conto-te o que sofri, e tu contas-me como me proteges. Se choro por não estar contigo, choro por te amar demais.
É tarde. A noite escurece os meus sonhos, amolece as almas mais puras, e recorda a outros, o dia de voltarem a viver. A noite é tua, a noite pertence-nos.
Rasguei o passado para poder estar contigo. E tu apodreceste o teu para me veres.
Conto te-os meus medos, as minhas mágoas, a dor de pensar e de sentir quando não estás a meu lado. Conto-te o que sofri, e tu contas-me como me proteges. Se choro por não estar contigo, choro por te amar demais.