Anseio ver-te mas não me deixam. Gostava de voltar atrás. Fazia as mesmas coisas, com a mesma paixão, mas dizia-te que te amava verdadeiramente. Não te disse, e é por isso que agora estou sozinha. Não, não há mais ninguém a não ser tu que me possa libertar desta dor que vivo constantemente, e que sinto por não te ter. Apetece-me abraçar-te. Talvez porque a última vez que estive contigo foi quando nos beijámos pela última vez e nem sequer disse adeus. Porque pensei que as coisas teriam solução. Estupidamente pensei isso. E tinham solução. Se eu engolisse o meu orgulho e deixasse de ser egoísta. Hoje tenho o que mereço, que é o não te ter. O estares tão perto de mim e eu não te poder ver ou sequer tocar, porque tu não deixas, foges de mim, já não confias em mim. O que posso fazer?
terça-feira, 5 de outubro de 2010
O desespero
Quero estar contigo e não posso.
Anseio ver-te mas não me deixam. Gostava de voltar atrás. Fazia as mesmas coisas, com a mesma paixão, mas dizia-te que te amava verdadeiramente. Não te disse, e é por isso que agora estou sozinha. Não, não há mais ninguém a não ser tu que me possa libertar desta dor que vivo constantemente, e que sinto por não te ter. Apetece-me abraçar-te. Talvez porque a última vez que estive contigo foi quando nos beijámos pela última vez e nem sequer disse adeus. Porque pensei que as coisas teriam solução. Estupidamente pensei isso. E tinham solução. Se eu engolisse o meu orgulho e deixasse de ser egoísta. Hoje tenho o que mereço, que é o não te ter. O estares tão perto de mim e eu não te poder ver ou sequer tocar, porque tu não deixas, foges de mim, já não confias em mim. O que posso fazer?Fazes-me falta porra! Nem irias acreditar mas estou completamente sozinha. Só me tenho a mim mesma e já nem em mim própria confio. Se ao menos pudesse voltar atrás, ou se ao menos eu pudesse pedir desculpa a todos pelo que fiz. Mas ninguém me ouve. És das poucas pessoas que se calhar fala comigo, ou falava, porque já há algum tempo que não dizes nada. Apetece-me mesmo desaparecer. Não sei mais o que me prende aqui. Talvez tu. Mas estás tão longe. E quando tenho esperanças que te possa vir a ter, tu foges outra vez. Não sei o que fazer. Os meus dias são batalhas contra o esquecimento. Quero esquecer-te e não consigo. Recordo todos os momentos com a mesma intensidade com que os vivi. Quero lembrar-me de todos para sempre. A forma como éramos um só. A forma como nos amávamos. Fala comigo. Falem comigo. Antes que perca, simplesmente, a vontade de viver.
Anseio ver-te mas não me deixam. Gostava de voltar atrás. Fazia as mesmas coisas, com a mesma paixão, mas dizia-te que te amava verdadeiramente. Não te disse, e é por isso que agora estou sozinha. Não, não há mais ninguém a não ser tu que me possa libertar desta dor que vivo constantemente, e que sinto por não te ter. Apetece-me abraçar-te. Talvez porque a última vez que estive contigo foi quando nos beijámos pela última vez e nem sequer disse adeus. Porque pensei que as coisas teriam solução. Estupidamente pensei isso. E tinham solução. Se eu engolisse o meu orgulho e deixasse de ser egoísta. Hoje tenho o que mereço, que é o não te ter. O estares tão perto de mim e eu não te poder ver ou sequer tocar, porque tu não deixas, foges de mim, já não confias em mim. O que posso fazer?
