Pássaros feridos caíram no chão, apodrecidos pelo vento que lhes rasgou as asas. Caíram com o sofrimento que tu, humano pobre e impuro, ofereceste àquela alma pura de amar e inocente da verdade que recusou a tua paixão envenenada. Quando a amada gritou, uma asa voou para longe do teu último beijo, amaldiçoado que estava pelas trevas que te cercaram; as flores secaram de tanto chorarem, e jamais se ouviu um riso como outrora. Roubaste-lhe tudo. Perfuraste lhe o ser, com palavras doces em que colocavas o teu próprio veneno, e hoje arrependes-te de teres ferido a tua princesa. Hoje o teu mundo cai na desgraça e apodreces junto da campa dela, rodeada de escuridão que o teu coração espalha.
O amante jamais saiu de perto da sua amada. Agarra-lhe a mão para que não saia de perto dele. Mas a amada, morta está. Pálido e frio, é o seu amor pelo amante, assim como pálido e frio é o corpo abandonado ao desamor vivido e à podridão que permanece debaixo de terra.
"The Dance", Within Temptation
O amante jamais saiu de perto da sua amada. Agarra-lhe a mão para que não saia de perto dele. Mas a amada, morta está. Pálido e frio, é o seu amor pelo amante, assim como pálido e frio é o corpo abandonado ao desamor vivido e à podridão que permanece debaixo de terra.
"The Dance", Within Temptation