Partiste há demasiado tempo, e o tempo é meu inimigo.
Já é demasiado o tempo sem ti.
Naquela noite, levaste-me contigo, para bem longe, de mim, e
de ti.
Porque disseste que sim, que era melhor assim, que era dessa maneira que tinha de acontecer.
Pedi-te para ficares.
Nunca disseste que não voltarias.
Nunca disseste nunca.
Porque disseste que sim, que era melhor assim, que era dessa maneira que tinha de acontecer.
Pedi-te para ficares.
Nunca disseste que não voltarias.
Nunca disseste nunca.
Inventaste mil e uma razões para não me magoar. E fizeste-me prometer, centenas de vezes, que não te esquecesse.
Teimam em dizer-me que desapareceste, mas continuo a ver-te todos os dias.
Teimam em dizer-me que desapareceste, mas continuo a ver-te todos os dias.
Porque assim tem de ser. Quero-te em mim, na minha memória,
dentro da minha cabeça.
Não quero pensar que um dia já não és.
Não quero pensar que um dia já não és.
Quero pensar que
já foste.
Meu.
Fizeste-me prometer que não te esquecesse.
É difícil lutar contra a memória. Contra algo que sei que estará esquecido.
Tem sido difícil reviver-te em mim.
Recordar-te em mim.
E tu, já não te lembras?
Quero acreditar que fomos felizes, que dei a conhecer-te a minha felicidade contigo, e que a partilhamos os dois.
Fizeste-me prometer que não te esquecesse.
É difícil lutar contra a memória. Contra algo que sei que estará esquecido.
Tem sido difícil reviver-te em mim.
Recordar-te em mim.
E tu, já não te lembras?
Quero acreditar que fomos felizes, que dei a conhecer-te a minha felicidade contigo, e que a partilhamos os dois.
Quero acreditar que não saímos disto magoados, que dissemos palavras que não queríamos dizer.
Quero, apenas, acreditar.
Em nós.
Quero, apenas, acreditar.
Em nós.
Tem custado tanto aguentar-me sem ti.
E tem custado ainda mais, saber-te em cada espaço de tempo que percorro, à procura não sei bem do quê.
Talvez de ti.
Tens custado cada pedaço de saudade que sinto, e cada lágrima que cai.
Cai, não sei bem porquê.
Talvez por nós.
Entraste sem pedir licença. Assim, de surpresa.
Porque é que quando partiste, não me perguntaste se eu deixava que fosses embora?
Por isso não me deixaste nunca prender-te nos meus braços.
Sabia, sabias, que iria ser mais difícil lutares e perderes.
E que, dessa vez, iria eu ganhar.
Não mereço o teu calor.
Não mereço a saudade do teu calor, o toque da tua pele, a tua memória nas minhas mãos, a lembrança do beijo, o roçar dos teus lábios pelo meu pescoço.
Não te mereço.
Não mereço a saudade do teu calor, o toque da tua pele, a tua memória nas minhas mãos, a lembrança do beijo, o roçar dos teus lábios pelo meu pescoço.
Não te mereço.
Mas porque não voltas, e recomeçamos?
Como da outra vez.
É suposto reinventar o amor.
É suposto querer viver, para reinventar.
Se regressares, traz-me contigo.
